Tipos de solo
O RS apresenta uma classificação variada de solos
O Rio Grande do Sul apresenta uma grande variedade de solos como consequência da complexidade da sua formação geológica e da ação climática ao longo do tempo. Através do mapeamento pedológico é possível visualizar a distribuição desta diversidade.
Considerando o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – SiBCS (EMBRAPA, 2018) e o Mapeamento de Recursos Naturais (IBGE, 2023), as ordens com maior ocorrência no estado são: Argissolo, Neossolo, Latossolo e Nitossolo.
O Museu de Solos do Rio Grande do Sul (UFSM), apresenta a associação das ordens predominantes em cada uma das seguintes superfícies geomórficas:
Planalto Meridional – predominantemente vulcânico, com solos em geral profundos e argilosos, como os Latossolos e Nitossolos. Também ocorrem solos de menor profundidade, como os Neossolos e Cambissolos.
Depressão Central – formada por rochas sedimentares, onde a maioria dos sedimentos são arenitos grosseiros de origem fluvial, que contribuem para a formação de solos profundos e arenosos, pobres em nutrientes e muito suscetíveis à erosão. Também ocorrem solos menos profundos, mais argilosos e mais úmidos. Predominan os Argissolos e Planossos, com presença de Gleissolos e Luvissolos.
Escudo Sul-rio-grandense – predominância de rochas ígneas intrusivas e metamórficas, com a presença em menor extensão de rochas vulcânicas e sedimentares. Ocorrência de áreas montanhosas com afloramentos rochosos e solos rasos como os Neossolos. Também ocorrem Argissolos em áreas de menor declive.
Litoral – formado a partir da deposição de sedimentos arenosos do Escudo e do Planalto, com predominância de solos arenosos e profundos, com baixa fertilidade, baixa capacidade de retenção de água e muito suscetível à contaminação. Destaque para a ocorrência de Neossolos e Planossolos.
Fonte: IBGE. BDiA: banco de dados e informações ambientais. 2023