Ensino Médio - indicadores
O RS apresenta taxa de abandono e distorção idade-série maiores em relação às médias nacionais
A taxa de aprovação para o nível médio, entre 2012 e 2018, apresentava relativa estabilidade no Rio Grande do Sul e um aumento quase contínuo no Brasil. Em 2019 tivemos aumentos significativos em ambos, alcançando valores máximos em 2020, o que pode ter impedido um aumento substancial na taxa de abandono e na distorção idade-série no contexto da pandemia da COVID-19. Em 2022, período pós-pandêmico, os índices decresceram. Mesmo assim, são os mais altos já atingidos pelo Estado e pelo país.
Embora a taxa de aprovação seja discutível quanto a sua relação com a qualidade do ensino, ela possui muita relevância como indicador porque altera de forma significativa o fluxo escolar.
Com exceção dos anos de 2017 e 2018, no que diz respeito ao abandono, o Estado vinha apresentando queda quase contínua entre 2012 e 2019, quando apresentou uma taxa de 5,3%. A partir de 2020, é possível observar novamente um aumento, atingindo valor de 9,5% ao final de 2022. O Brasil apresentou a mesma tendência de queda entre 2012 e 2020, quando alcançou seu valor mínimo de 2,3%. Em 2022, o país já registrava 5,7% na taxa de abandono.
A taxa de distorção idade-série é o indicador que mede a proporção de alunos com idade superior à adequada em cada série. Em 2023, foi de 23,9% no Estado, enquanto a média brasileira foi de 19,5%. No Rio Grande do Sul, os índices de 2022 mostram forte contraste entre os municípios do sul do Estado, com alta distorção idade-série, chegando a 75,9%, em relação aos do norte, com taxas entre 2,3 e 15,8%.
Já o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 e é calculado a partir de dados sobre aprovação escolar, coletados nos Censos Escolares, e das médias de desempenho do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Em 2021, para o Ensino Médio, o Brasil apresentou IDEB de 4,2, não alcançando a meta para o ano, que era de 5,2. O Rio Grande do Sul obteve IDEB de 4,3, com meta de 5,5. Em 2023, observa-se IDEB de 4,2 para o Estado, enquanto o país registrou 4,3, ambos mantendo a estabilidade dos últimos três biênios.
Em relação aos estados do Brasil, os maiores IDEBs para o Ensino Médio foram obtidos por Paraná, com 4,9 e Espírito Santo e Goiás, com 4,8, Entre os municípios do Rio Grande do Sul, na rede pública, observa-se um contraste bastante grande entre o norte e o sul do Estado. Destacam-se positivamente os municípios de Vanini, com 5,9, e Nova Boa Vista, com 5,8 (Índices já de 2023).
Fonte: MEC/INEP
Fonte: MEC/INEP
Fonte: MEC/INEP
Fonte: MEC/INEP
Fonte: MEC/INEP