O Brasil, segundo a Food and Agriculture Organization (FAO), é o segundo maior produtor de feijão do mundo. Juntamente com a Índia, foi responsável por 32% da produção em 2021. Considerado uma das bases da alimentação do brasileiro, o país produziu, no triênio de 2020 a 2022, uma média de 2.926.485 toneladas/ano do produto em grão.

De acordo com a Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE, o Estado do Paraná é o maior produtor no Brasil, com 663.172 toneladas em média no triênio. O Rio Grande do Sul ocupava o nono lugar entre os estados, com uma média de 85.391 toneladas/ano.

A produção de feijão no Estado é desenvolvida principalmente na pequena propriedade familiar e está presente em quase todos os municípios do Estado. Destacam-se os municípios de Muitos Capões, com uma produção média anual, no período 2020-2022, de 8.250 toneladas/ano, e Vacaria, com 8.212 toneladas/ano.

Em relação ao cultivo da mandioca, o Brasil é responsável por 6% do total, sendo o quinto maior produtor mundial em 2021, com 18 milhões de toneladas. A Nigéria, com 63 milhões, foi o país com a maior produção no mundo.

Entre as unidades da federação, Pará, Paraná e São Paulo são os maiores produtores. O Rio Grande do Sul foi o sexto maior produtor, com média de 764.141 toneladas/ano, no período 2020-2022. A mandioca é considerada uma cultura de subsistência e assim como o feijão é desenvolvida em pequena propriedade familiar e está presente em quase todos os municípios. No entanto, os municípios de Agudo e Santo Antônio da Patrulha se destacam, com uma produção superior a 30 mil toneladas/ano em média.