Ovinos
O Rio Grande do Sul é o segundo estado com o maior rebanho de ovinos do Brasil
De acordo com a Food and Agriculture Organization – FAO em 2020 o continente Asiático é o maior produtor de ovinos no mundo, com 43,3% do efetivo mundial.
O Brasil conta com um número médio de 20,6 milhões de cabeças no triênio 2018-2020. Entre as unidades da federação, a Bahia é o estado com o maior rebanho do Brasil, seguido pelo Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, e Piauí, todos com rebanho maior de 1 milhão de cabeças. Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE, o estado do Rio Grande do Sul registrou em média no período 2018-2020 um rebanho de 3.065.548 cabeças/ano.
Considerando a última década, pode-se afirmar que o Estado vem diminuindo a participação do seu rebanho em relação ao total do Brasil, embora o número de cabeças tenha se mantido relativamente constante no período. Isto porque, nos últimos anos, outros estados do Brasil, principalmente do Nordeste, despontaram na atividade. Naquela região foram introduzidos ovinos de raças deslanadas, mais adaptadas ao clima tropical e de alta rusticidade por emprego de melhoramento genético e técnicas de manejo específicas que propiciaram a elevação da produtividade, com foco na produção de carne e peles. No rio Grande do Sul a criação de ovinos, atividade mais tradicional, continuou baseada na produção de ovinos de raças para a produção de carne, lãs e mistas, mais adaptadas ao clima subtropical. Atualmente, a produção de carne tornou-se também o principal objetivo da ovinocultura no Estado em função da elevação dos preços pagos ao produtor que tornaram a atividade mais atraente e rentável.
No período 2018 a 2020, sete municípios apresentaram produção média superior a 100.000 cabeças. Estes, somados, respondem por aproximadamente 37% do total do rebanho gaúcho. Os principais municípios produtores encontram-se principalmente na porção sul e sudoeste do Rio Grande do Sul. Santana do Livramento com 303.350 cabeças em média é o maior, seguido de, Alegrete com 200.121 cabeças.

Fonte: IBGE/Pesquisa Pecuária Municipal