Índice de Desenvolvimento Humano - IDH e IDHM
O IDHM do RS evoluiu de 0,542 em 1991 para 0,746 em 2010
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida geral e sintética usada para classificar grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida dos países. Foi criado em 1990 e vem sendo publicado anualmente desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD da ONU. O IDH varia em uma escala que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.*
Atualmente, as três dimensões que constituem o IDH são:
Renda: Padrão de vida medido pela Renda Nacional Bruta per capita. Saúde/Longevidade: Vida saudável e longa medida pela expectativa de vida;
Educação: Acesso ao conhecimento medido pela média de anos de educação de adultos e expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar.
O IDH brasileiro, conforme relatório de Desenvolvimento Humano 2016 com base nos dados de 2015 foi de 0,754 (alto desenvolvimento). Entre os 188 países e territórios reconhecidos pela ONU o Brasil ocupa a 79º posição no ranking. ** O país com o maior IDH no mundo é a Noruega com 0,949 (desenvolvimento muito alto).
O IDH também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões. através do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM.
O IDHM brasileiro é um ajuste metodologia do IDH Global e segue as mesmas três dimensões, por isso não é possível fazer comparação entre o IDHM de um município e o IDH de um país. Foi publicado pela primeira vez em 1998 a partir dos dados do Censo de 1970, 1980, 1991.
As informações mais recentes estão disponíveis no Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 que utilizou os dados do Censo de 1991, 2000 e 2010. O IDHM do Rio Grande do Sul, evoluiu de 0,542 (baixo desenvolvimento) em 1991 para 0,664 (médio desenvolvimento) em 2000 chegando a 0,746 (alto desenvolvimento) em 2010.

** Os valores dos rankings do IDH são calculados retroativamente usando as metodologias atuais. O PNUD publicava relatórios de 10 em 10 anos e, a partir de 2010, passou a publicar relatórios anualmente.