Segundo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE), os alagamentos constituem “a extrapolação da capacidade de escoamento de sistemas de drenagem urbana e consequente acúmulo de água em ruas, calçadas ou outras infraestruturas urbanas, em decorrência de precipitações intensas”.

No Brasil, no período 1991-2024, foram 2.028 ocorrências de desastres causados por alagamentos, sendo que o Rio Grande do Sul foi responsável por 5,2% desses eventos. A principal concentração dos desastres causados por alagamentos ocorreu em São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais.

No que se refere aos danos humanos, o Brasil teve 563.859 atingidos por esse tipo de evento no mesmo período, enquanto o Rio Grande do Sul foi responsável por 9,5% desse total. O Estado foi o terceiro com maior número de danos humanos causados por alagamentos, atrás apenas do Amazonas e da Bahia.

Observa-se que a maior parte das ocorrências no Rio Grande do Sul, nesse período, se deu no mês de julho, seguido por maio e outubro. No número de afetados, destacam-se os anos de 2023 e 2024.

No Rio Grande do Sul, o município com maior número de ocorrências de alagamentos foi Santa Maria, com dez, seguido por Canoas e Ibirubá, com quatro. Por outro lado, em relação ao número de afetados, destaca-se São Leopoldo, com 29.502 (55,4% do total), seguido por Santa Cruz do Sul, com 11.904 (22,3% do total). Em São Leopoldo, destaca-se um evento em junho de 2023, enquanto em Santa Cruz do Sul o evento de maio de 2024 foi o maior responsável. 

* Para 2024, foram considerados os dados até 24 de junho.

Fonte: MDR - Atlas Digital de Desastres no Brasil

* Para 2024, foram considerados os dados até 24 de junho. Como danos humanos, foram considerados: mortos, feridos, enfermos, desalojados, desabrigados e desaparecidos.

Fonte: MDR - Atlas Digital de Desastres no Brasil