Estiagens e secas
O estado gaúcho ocupa a segunda posição no ranking de ocorrências de estiagens e secas
A estiagem, conforme definição da Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade), é o “período prolongado de baixa ou nenhuma pluviosidade, em que a perda de umidade do solo é superior à sua reposição”. Caracteriza-se por ser menos intensa que a seca, ocorre em tempo menor e está relacionada com a redução no volume das reservas hídricas da superfície e do subsolo. A estiagem, enquanto desastre, produz reflexos sobre as reservas hidrológicas, causando graves prejuízos à agricultura e à pecuária. Já a seca é definida pela COBRADE como sendo “uma estiagem prolongada, durante o período de tempo suficiente para que a falta de precipitação provoque grave desequilíbrio hidrológico.”
No Brasil, no período 1991-2024, foram 32.453 ocorrências de desastres causados por estiagens e secas, sendo que o Rio Grande do Sul foi responsável por 11,98% desses eventos. O estado gaúcho ocupa a segunda posição no ranking de ocorrências de estiagens e secas, atrás somente da Bahia, e na frente de Minas Gerais, que ocupa o terceiro lugar.
Observa-se que a maior parte das ocorrências no Rio Grande do Sul, nesse período, se deu no mês de janeiro, seguido de fevereiro e março. Os anos com maiores ocorrências de estiagens e secas concentram-se nos anos de 2020, 2005 e 2023. No Rio Grande do Sul, os municípios com os maiores números de ocorrências foram Fortaleza dos Valos, Nonoai e Piratini, com 15 ocorrências cada município.
* Para 2024, foram considerados os dados até 24 de junho.
Fonte: MDR - Atlas Digital de Desastres no Brasil
* Para 2024, foram considerados os dados até 24 de junho.
Fonte: MDR - Atlas Digital de Desastres no Brasil