Produtos Químicos e Farmoquímicos e farmacêuticos
A indústria de Produtos Químicos do RS ocupa o 4º lugar entre os estados em número de estabelecimentos e de empregados
Em relação à indústria produtos químicos¹, o Rio Grande do Sul apresenta um decréscimo no número de estabelecimentos comparando-se o início e o fim da série histórica, com pouca alteração durante o período, oscilando entre 700 e 750 estabelecimentos grande parte do tempo. Já o número de empregos apresenta crescimento no período 2019-2022. Logo após haver uma queda nos empregos, volta a crescer, superando, em 2022, o início da série histórica (em 2013).
No Brasil, em 2022, destacava-se o Estado de São Paulo com 36% do total nacional dos estabelecimentos. Em seguida, aparecem Minas Gerais, com 10%, Paraná na terceira posição, com 9%; e Rio Grande do Sul na quarta, com 7% Em quinto estava Santa Catarina 6% dos estabelecimentos. São Paulo também liderava no número de empregados desse segmento, com 46%. Da mesma forma, a segunda posição era ocupada Minas Gerais, com cerca de 9% do total nacional dos empregados. Paraná, em terceiro, também apresentava aproximadamente 8%, seguido pelo Rio Grande do Sul, e depois Bahia, ambos com cerca de 5%.
No Rio Grande do Sul, o município com maior número de estabelecimentos no segmento era Caxias do Sul, representado por aproximadamente 8% do total. Porto Alegre aparecendo em segundo lugar, e Novo Hamburgo em terceiro, ambos com cerca de 7%. Com aproximadamente 4% estão Cachoeirinha, em quarto lugar, e Canoas em quinto. Rio Grande é o município com o maior número de empregados, com 15%. Triunfo vem na sequência, com 12%, seguido por Porto Alegre, com 8%, Novo Hamburgo, com 5%, e Cachoeirinha, com 4%.
Em relação à indústria de produtos farmoquímicos e farmacêuticos¹, no Rio Grande do Sul, há perda de mais de uma dezena no número de estabelecimentos comparando-se o início e o fim da série histórica, com pouca variação durante o período. Já o número de empregos apresenta maior oscilação, com mínima no ano de 2017. Depois volta a crescer, mas termina a série histórica com valor inferior àquele do início.
Neste segmento, em 2022, também era o Estado de São Paulo que despontava, com 40% do total nacional dos estabelecimentos. Em seguida, aparecem Minas Gerais, com 12%; e Goiás, com 8%. O Rio Grande do Sul ficava em sexto colocado, com 5% dos estabelecimentos. São Paulo também liderava no número de empregados desse segmento, com 51%. A segunda posição era ocupada por Goiás, com cerca de 14% do total nacional dos empregados. Minas Gerais, em terceiro, apresenta aproximadamente 11%. O Rio Grande do Sul ocupava a sétima posição, com quase 2%.
No Rio Grande do Sul, o município com maior número de estabelecimentos na fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos é a capital, Porto Alegre, com 43% dos postos de trabalho. O segundo lugar era ocupado por Caxias do Sul, com 12%, e em terceiro lugar, Passo Fundo, com 7% dos estabelecimentos do Estado, nesse segmento. Porto Alegre lidera também o número de empregados, com 61% do total do Estado. Na segunda posição está São Jerônimo, com 12%, seguido por Caxias do Sul, com 11%.
¹ Segundo o CNAE, o segmento de Produtos Químicos compreende a transformação de matérias-primas orgânicas ou inorgânicas por processos químicos e a formulação de produtos e a produção de gases industriais, fertilizantes, resinas e fibras, defensivos agrícolas e desinfetantes domissanitários, produtos de limpeza e perfumaria, tintas, explosivos e outros produtos químicos e também a fabricação de produtos petroquímicos básicos e intermediários. E, o segmento de Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos corresponde a fabricação de medicamentos e de outros produtos farmacêuticos inclusive curativos impregnados com qualquer substância, preparações anti-sépticas, entre outros.
Fonte: RAIS/MTE
Fonte: RAIS/MTE